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The FreeBSD Documentation Project
The FreeBSD Brazilian Portuguese Documentation Project
Original revision: r39544
-->
<article xmlns="http://docbook.org/ns/docbook" xmlns:xlink="http://www.w3.org/1999/xlink" version="5.0" xml:lang="pt_br">
<info><title>Escrevendo Relatórios de Problema no &os;</title>
<legalnotice xml:id="trademarks" role="trademarks">
&tm-attrib.freebsd;
&tm-attrib.cvsup;
&tm-attrib.ibm;
&tm-attrib.intel;
&tm-attrib.sparc;
&tm-attrib.sun;
&tm-attrib.general;
</legalnotice>
<pubdate>$FreeBSD$</pubdate>
<releaseinfo>$FreeBSD$</releaseinfo>
<abstract>
<para>Este artigo descreve qual a melhor forma de formular e
de submeter um relatório de problema para Projeto
&os;.</para>
</abstract>
<authorgroup>
<author><personname><firstname>Dag-Erling</firstname><surname>Smørgrav</surname></personname><contrib>Contribuido por</contrib></author>
<author><personname><firstname>Mark</firstname><surname>Linimon</surname></personname></author>
</authorgroup>
</info>
<indexterm><primary>relatório de problema</primary>
</indexterm>
<section xml:id="pr-intro">
<title>Introdução</title>
<para>Uma das experiências mais frustrantes que
alguém pode ter como um usuário de um software
é submeter um relatório sobre um problema
que está enfrentando apenas para vê-lo ser
sumariamente fechado com uma informação curta
e pouco útil do tipo <quote>isto não é
um bug</quote> ou ainda <quote>este relatório de
problema não procede</quote>. Da mesma forma, uma das
experiências mais frustrantes para um desenvolvedor de
software é ser inundado com relatórios de
problemas que na verdade não são realmente
relatórios de problemas, mas sim
solicitações de suporte, ou então que
contenham pouca ou nenhuma informação sobre como
o problema ocorre e sobre como proceder para
reproduzi-lo.</para>
<para>Este documento tem por objetivo descrever como escrever
bons relatórios de problema. Mas o que vem a ser um
bom relatório de problema? Bem, indo direto ao ponto,
um bom relatório de problema é aquele que se
pode analisar e tratar rapidamente, para a
satisfação mútua do usuário e do
desenvolvedor.</para>
<para>Embora o foco primário deste artigo seja a
elaboração de relatórios de problemas no
&os;, a maior parte das recomendações deve
aplicar-se muito bem a outros projetos de software.</para>
<para>Observe que este artigo esta organizado de forma
temática, e não de forma cronológica,
desta forma você deve ler o documento inteiro antes
de enviar um relatório de problema, ao invés
de tratá-lo como um tutorial passo-a-passo.</para>
</section>
<section xml:id="pr-when">
<title>Quando enviar um relatório de problema</title>
<para>Existem muitos tipos de problemas, e nem todos eles devem
gerar um relatório de problema. É claro,
ninguém é perfeito e em algumas ocasiões
você terá certeza de que encontrou um bug em um
determinado software quando na verdade você compreendeu
errado a sintaxe de um comando ou mesmo cometeu um erro de
digitação em um arquivo de
configuração (o que por sua vez pode indicar
uma documentação pouco detalhada ou
então um tratamento inadequado do erro por parte
da aplicação). Existem ainda muitas outras
situações nas quais enviar um relatório de
problema claramente <emphasis>não</emphasis> é
a melhor ação a ser tomada, e só vai
servir para frustrar a você e aos desenvolvedores. Em
contrapartida, existem situações nas quais
é recomendado que você nos envie um
relatório de problema sobre outras coisas que
não um bug, como por exemplo para nos enviar uma
sugestão de melhoria ou um pedido de uma nova
funcionalidade.</para>
<para>Então como você irá diferenciar o que
é e o que não é um bug? Existe uma regra
de ouro que diz que o seu problema <emphasis>não
é</emphasis> um bug se ele pode ser expresso como uma
pergunta (normalmente na forma <quote>Como eu faço
X</quote> ou <quote>Onde eu posso encontrar Y</quote>). Na
maior parte das vezes não será sempre
tão claro desta forma, mas a regra acima cobre a grande
maioria dos casos. Se você estiver procurando por uma
resposta, considere enviar a sua pergunta para
&a.questions;.</para>
<para>Veja alguns casos nos quais pode ser apropriado enviar um
relatório de problema sobre algo que não é
um bug:</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>Pedidos de melhorias nas funcionalidades. Geralmente
é uma boa idéia debater estas propostas nas
listas de discussão antes de enviá-las em um
relatório de problemas.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Notificações sobre
atualizações de softwares mantidos
externamente (principalmente do ports, mas também
de componentes do sistema base como, por exemplo, o BIND e
vários outros utilitários GNU).</para>
<para>Para os ports sem manutenção
(aqueles nos quais a variável
<varname>MAINTAINER</varname> contém
<literal>ports@FreeBSD.org</literal>), essas
notificações de atualização
podem ser capturadas por um <literal>committer</literal>
interessado, ou você pode ser solicitado a fornecer
um <literal>patch</literal> para atualizar o port;
disponibilizar este <literal>patch</literal> antecipadamente
irá melhorar de forma significativa as suas chances
de ter o port atualizado rapidamente.</para>
<para>Se o port possui um mantenedor, o envio de um
relatório de problema comunicando sobre o
lançamento de uma nova versão geralmente
não é muito útil uma vez que eles geram
trabalho adicional para os <literal>committers</literal>,
e o mantenedor provavelmente já tem conhecimento de
que existe uma nova versão, ele provavelmente
já trabalhou com os desenvolvedores para
atualizá-lo e está provavelmente executando
testes para verificar se não existem problemas,
etc.</para>
<para>Em ambos os casos, você irá obter melhores
resultados se seguir o processo descrito no <link xlink:href="&url.books.porters-handbook;/port-upgrading.html">Porter's Handbook</link>.
(Talvez você também queira ler o artigo <link xlink:href="&url.articles.contributing-ports;/article.html">
Contribuindo para a Coleção de Ports
do &os;</link>.)</para>
</listitem>
</itemizedlist>
<para>Um bug que não pode ser reproduzido, raramente
será corrigido. Se o bug ocorreu uma única
vez e você não consegue reproduzi-lo, e
se aparentemente ele não ocorre com mais ninguém,
as chances são de que nenhum dos desenvolvedores
será capaz de reproduzir ou de saber o que está
errado. Isso não significa que não seja
possível, mas significa que a probabilidade do seu
relatório de problema resultar na correção
do bug é muito pequena. Para piorar a
situação, muitas vezes este tipo de erro
é, na realidade, causado por falhas nos discos
rígidos ou por superaquecimento do processador —
sempre que possível você deve tentar excluir estas
causas antes de enviar um relatório de problema.</para>
<para>Em seguida, para decidir a quem você deve apresentar
o seu relatório de problema, você precisa
entender que o &os; é composto de vários
elementos de software diferentes:</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>Código na base do sistema que é escrito
e mantido por colaboradores do &os;, tais como o Kernel, a
biblioteca C, os drivers de dispositivos (categorizados
como <literal>kern</literal>); os utilitários
binários (<literal>bin</literal>); as páginas
de manual e a documentação
(<literal>docs</literal>); e as páginas web
(<literal>www</literal>). Todos os bugs nestas
áreas devem ser reportados para os desenvolvedores
do &os;</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Código na base do sistema que é escrito
e mantido por outros, e que foram adaptados e importados
no &os;. Exemplos incluen <application>bind</application>,
&man.gcc.1;, e &man.sendmail.8;. A maioria dos bugs nestas
áreas devem ser reportados para os desenvolvedores do
&os;; mas em alguns casos pode ser necessário
reportá-los aos autores originais, caso o problema
não seja especifico do &os;. Normalmente estes bugs
irão ficar sob as categorias <literal>bin</literal>
ou <literal>gnu</literal>.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Os aplicativos individuais que não estão
na base do sistema, mas que fazem parte da
coleção de Ports do &os; (Categoria
<literal>ports</literal>). A maioria destes aplicativos
não são escritos por desenvolvedores do
&os;; o que o &os; oferece é apenas um sistema para
facilitar a instalação do aplicativo.
Portanto, você deve relatar um problema para os
desenvolvedores do &os; apenas quando você acreditar
que o problema é específico do &os;, caso
contrário, você deve reportá-lo aos
autores do software.</para>
</listitem>
</itemizedlist>
<para>A seguir você deve verificar se o problema é
ou não atual. Existem poucas coisas que aborrecem um
desenvolvedor mais do que receber um relatório de
problema a respeito de um bug que ele já corrigiu.</para>
<para>Se o problema está na base do sistema, você
deverá primeiro ler a seção do FAQ sobre
<link xlink:href="&url.books.faq;/introduction.html#LATEST-VERSION">
Versões do &os;</link>, se você não estiver
familiarizado com o tema. Não é possível
para o &os; corrigir problemas em versões muito antigas
do sistema base, desta forma enviar um relatório de
problema sobre um bug em uma versão muito antiga vai
provavelmente resultar apenas em um desenvolvedor aconselhando
que você atualize o seu sistema para uma versão
suportada para ver se o problema ainda ocorre. A equipe
de <literal>Security Officer</literal> mantém a
<link xlink:href="&url.base;/security/">lista de versões
suportadas</link>.</para>
<para>Se o problema está em um port, observe que
você deverá primeiro atualizar seu sistema para a
versão mais atual da coleção de ports e ver
se o problema ainda se aplica. Devido ao ritmo acelerado de
mudanças nestas aplicações, é
inviável para o &os; suportar qualquer coisa que
não seja obrigatoriamente a versão mais
recente, e problemas com uma versão antiga do
aplicativo simplesmente não podem ser corrigidos.</para>
</section>
<section xml:id="pr-prep">
<title>Preparação</title>
<para>Uma boa regra a ser seguida sempre é realizar uma
busca a respeito do assunto antes de enviar um relatório
de problema. Pode ser que o seu problema já tenha sido
reportado anteriormente; pode ser que esteja sendo debatido nas
listas de discussão ou que tenha sido recentemente; pode
até ser que o problema já tenha sido corrigido em
uma versão mais recente do que a que você
está utilizando. Você deve portanto verificar
em todos os lugares óbvios antes de enviar o
relatório de problema. Para o &os;, isto
significa:</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>A lista de <link xlink:href="&url.books.faq;/index.html">Perguntas e Respostas mais
Frequentes</link> sobre o &os; (FAQ). A FAQ tem por
objetivo fornecer respostas para uma grande variedade de
perguntas, tais como as que dizem respeito a <link xlink:href="&url.books.faq;/hardware.html">compatibilidade de
hardware</link>, <link xlink:href="&url.books.faq;/applications.html">aplicações
do usuário</link>, <link xlink:href="&url.books.faq;/kernelconfig.html">Configuração
do kernel</link>, etc.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>As <link xlink:href="&url.books.handbook;/eresources.html#ERESOURCES-MAIL">
listas de discussão</link> — se você
não está inscrito, utilize a <link xlink:href="http://www.FreeBSD.org/search/search.html#mailinglists">
busca do histórico</link> no web site do
&os;. Se o seu problema não tiver sido discutido nas
listas, você pode tentar enviar uma mensagem sobre ele
e aguardar alguns dias para ver se alguém consegue
perceber algo que você tenha deixado passar
desapercebido.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Opcionalmente, na internet inteira — utilize seu
mecanismo de busca preferido para localizar
referências sobre o seu problema. Você pode
encontrar referências a ele em mensagens de listas de
discussão ou de grupos de noticias dos quais
você nunca ouviu falar ou nos quais sequer pensou
em procurar.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Na sequência, verifique o <link xlink:href="http://www.FreeBSD.org/cgi/query-pr-summary.cgi?query">
banco de dados com os relatórios de problema do
&os;</link> (GNATS). A menos que o seu problema seja
recente ou muito obscuro, existe uma boa chance dele
já ter sido reportado.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>E o mais importante, você deve verificar se a
documentação existente no código base
não endereça o seu problema.</para>
<para>Para o código base do &os; você deve
estudar cuidadosamente o conteúdo do arquivo
<filename>/usr/src/UPDATING</filename> disponível no
seu sistema de arquivos ou a sua versão mais
recente no <link xlink:href="http://svnweb.freebsd.org/base/head/UPDATING">
Repositório Subversion</link>. (Esta
informação é vital se você
estiver atualizando de uma versão para outra
— especialmente se estiver atualizando para o
&os.current;).</para>
<para>No entanto, se o problema é com algo que foi
instalado como uma parte da coleção de ports
do &os; você deve consultar o
<filename>/usr/ports/UPDATING</filename> (para os ports
individuais) ou o <filename>/usr/ports/CHANGES</filename>
(para mudanças que afetam a Coleção de
Ports inteira). Estes arquivos também estão
disponíveis no SVNWeb, nos urls <uri xlink:href="http://svnweb.freebsd.org/ports/head/UPDATING">http://svnweb.freebsd.org/ports/head/UPDATING</uri>
e <uri xlink:href="http://svnweb.freebsd.org/ports/head/CHANGES">http://svnweb.freebsd.org/ports/head/CHANGES</uri>
respectivamente.</para>
</listitem>
</itemizedlist>
</section>
<section xml:id="pr-writing">
<title>Escrevendo o Relatório de Problema</title>
<para>Agora que você decidiu que o seu assunto merece um
relatório de problema (PR), e que ele é um
problema do &os;, é hora de escrever o relatório
em si. Mas antes de entrarmos na mecânica do programa
utilizado para gerar e enviar os PRs, aqui estão
algumas dicas e truques para ajudá-lo a garantir que o
seu PR será o mais efetivo possível.</para>
<section>
<title>Dicas e truques para escrever um bom relatório de
problema.</title>
<itemizedlist>
<listitem>
<para><emphasis>Não deixe a linha de
<quote>Synopsis</quote> (sinopse) em branco.</emphasis>
Os PRs são enviados para listas de discussão
no mundo todo (nas quais a <quote>Synopsis</quote>
é utilizada como linha de
<literal>Subject:</literal>), além de serem
armazenados em um banco de dados. Qualquer pessoa
que vier a navegar no banco de dados pelas
sinopses, e encontrar um PR com a linha de assunto
em branco, tende a pulá-lo. Lembre-se que os PRs
permanecem na base de dados até que sejam fechados
por alguém; os anônimos normalmente
irão desaparecer em meio ao ruído.</para>
</listitem>
<listitem>
<para><emphasis>Evite utilizar uma <quote>Synopsis</quote>
(sinopse) fraca.</emphasis> Você não
pode assumir que alguém que esteja lendo o seu PR
conheça todo o contexto que motivou o seu envio,
desta forma quanto mais informação
você fornecer, melhor. Por exemplo, a que
parte do sistema o problema se aplica? O problema
ocorre durante a instalação ou durante a
execução do sistema? Para ilustrar, ao
invés de utilizar <literal>Synopsis: o
portupgrade está quebrado</literal>, veja o
quão mais claro e mais eficiente seria
utilizar <literal>Synopsis: port sysutils/portupgrade
gerando coredumps no -current</literal>. (No caso de um
port, é especialmente útil ter a categoria
e o nome do port na linha de sinopse.)</para>
</listitem>
<listitem>
<para><emphasis>Se você possui um patch,
mencione-o.</emphasis> Um PR que inclui um
<literal>patch</literal> é muito mais
provável de ser analisado do que um sem. Se
você estiver incluindo um, coloque a palavra
<literal>[patch]</literal> no inicio da linha
de sinopse. (Embora não seja obrigatório
utilizar exatamente esta palavra, por
convenção, é ela que é
utilizada.)</para>
</listitem>
<listitem>
<para><emphasis>Se você é um
<literal>maintainer</literal> (mantenedor),
diga-o.</emphasis> Se você está mantendo uma
parte do código fonte (por exemplo, um port),
você deve considerar a possibilidade de incluir as
palavras <literal>[maintainer update]</literal> (incluindo
os colchetes) no inicio da linha de sinópse e
deve definir a <quote><literal>class</literal></quote>
(classe) do seu PR para maintainer-update. Desta forma
qualquer <literal>committer</literal> que manusear o seu
PR não terá de verificar o
<filename>Makefile</filename> do port, para certificar-se
de que a atualização foi enviada pelo
maintainer.</para>
</listitem>
<listitem>
<para><emphasis>Seja específico.</emphasis> Quanto
mais informações você fornecer sobre o
problema que você está tendo, melhores
serão as suas chances de obter uma resposta.</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>Inclua a versão do &os; que você
está utilizando (existe um lugar para colocar
esta informação, veja abaixo) e em qual
arquitetura. Você incluir a
informação se está executando a
partir de um Release (e.g. de um CDROM ou Download),
ou a partir de um sistema mantido com o &man.cvsup.1;
(e neste caso, quando foi atualizado pela ultima
vez). Se você estiver utilizando o
&os.current;, esta vai ser a primeira coisa que
alguém irá lhe perguntar, porque as
correções (especialmente para os
problemas de alto nível) tendem a serem
realizadas muito rapidamente, e espera-se que os
usuários do &os.current; mantenham-se
atualizados.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Inclua quais opções globais
você especificou no seu
<filename>make.conf</filename>.
Observação: É conhecido que
utilizar <literal>-O2</literal> (e acima disso) com o
&man.gcc.1; gera problemas em muitas
situações. Apesar dos desenvolvedores
do &os; aceitarem patches, eles normalmente não
estão dispostos a investigar este tipo de
problema por uma simples falta de tempo e de
voluntários, e ao invés disso podem
responder apenas que isto não é
suportado.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Se o problema pode ser reproduzido facilmente,
inclua informações para possibilitar
que ele seja reproduzido pelos desenvolvedores. Se
o problema só pode ser
demonstrado com a entrada de um conjunto de dados
específico, você deverá incluir um
exemplo destas informações, além
de informar qual é resultado
atual (errado) e qual era o resultado esperado
(correto). Se o conjunto de dados for muito grande ou
se o mesmo não puder ser tornado
público, tente criar um arquivo com o
mínimo
de informações necessárias para
replicar o problema, e que possa ser incluído
no seu PR.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>
Se for um problema com o kernel, esteja preparado para
fornecer as seguintes informações
(Você não precisa fornecer estas
informações por padrão, o que
só tende a encher o banco de dados, mas
você deve incluir os trechos acreditar que
são relevantes):</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>A configuração do seu kernel
(incluindo quais dispositivos de hardware
você tem instalados)</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Se você tem ou não
opções de depuração
habilitadas (tais como
<literal>WITNESS</literal>), e em caso afirmativo,
se o problema continua ocorrendo quando
você altera a lógica de
configuração destas
opções</para>
</listitem>
<listitem>
<para>O texto completo de qualquer
<literal>backtrace</literal>,
<literal>panic</literal> e outras
mensagens no console, ou os registros do
<filename>/var/log/messages</filename>, caso tenha
sido gerado algum</para>
</listitem>
<listitem>
<para>A saída do <command>pciconf
-l</command> e as partes relevantes da
saída do <command>dmesg</command> se o
problema estiver relacionado a um componente de
hardware</para>
</listitem>
<listitem>
<para>O fato de que você leu o
<filename>src/UPDATING</filename> e que o seu
problema não está listado ali
(é certeza que alguém vai
perguntar)</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Se você consegue ou não executar
outro kernel (Isto é para poder descartar a
possibilidade de ser um problema de hardware tais
como falha nos discos rígidos e
superaquecimento dos processadores, cujos
sintomas podem se confundir com problemas no
kernel)</para>
</listitem>
</itemizedlist>
</listitem>
<listitem>
<para>Se for um problema com um port, esteja preparado
para fornecer as seguintes informações
(Você não precisa fornecer estas
informações por padrão, o que
só tende a encher o banco de dados, mas
você deve incluir os trechos acreditar que
são relevantes):</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>Quais ports você tem instalados</para>
</listitem>
<listitem>
<para>As variáveis de ambiente que substituem
os padrões do
<filename>bsd.port.mk</filename>, como por exemplo
<varname>PORTSDIR</varname></para>
</listitem>
<listitem>
<para>O fato de que você leu o
<filename>ports/UPDATING</filename> e que o seu
problema não está listado ali
(é certeza que alguém vai
perguntar)</para>
</listitem>
</itemizedlist>
</listitem>
</itemizedlist>
</listitem>
<listitem>
<para><emphasis>Evite pedidos vagos de novas
funcionalidades.</emphasis> Os PRs no formato
<quote>alguém realmente deveria implementar algo
que faz isso e aquilo</quote> são menos
prováveis de obterem uma resposta do
que os que são mais específicos. Lembre-se,
o código está disponível para todos,
de forma que se você deseja uma nova funcionalidade,
a melhor maneira de ter certeza de que ela
será incluída é começar a
trabalhar! Também considere o fato de que
muitas destas sugestões fariam mais sentido
como um tópico de discussão na
<literal>freebsd-questions</literal> do que
como uma entrada no banco de dados de PRs, como
discutido acima.</para>
</listitem>
<listitem>
<para><emphasis>Certifique-se de que ninguém tenha
submetido um PR semelhante antes.</emphasis> Embora isso
já tenha sido mencionado anteriormente, faz sentido
repetir aqui. Esta verificação irá
lhe tomar apenas 1 ou 2 minutos no uso do <link xlink:href="http://www.FreeBSD.org/cgi/query-pr-summary.cgi?query">
mecanismo de busca</link> do banco de dados de PRs.
(é claro, todos são culpados de já
terem esquecido de fazer isso de uma vez ou outra.)</para>
</listitem>
<listitem>
<para>
<emphasis>Relate apenas um problema em cada
relatório.</emphasis> Evite incluir dois ou mais
problemas em um mesmo relatório caso eles
não estejam relacionados. Quando
você submeter um <literal>patch</literal>, evite
adicionar várias funcionalidades ou corrigir
vários bugs em um mesmo PR, a menos que eles
sejam estritamente relacionados — Este tipo de
PR muitas vezes demanda mais tempo para ser
resolvido.</para>
</listitem>
<listitem>
<para> <emphasis>Evite solicitações
polêmicas.</emphasis> Se o seu PR está
relacionado a um tema que foi polêmico no passado,
você deve estar preparado para não somente
disponibilizar um <literal>patch</literal>, como
também para defender porque o seu
<literal>patch</literal> é <quote>a coisa certa a
se fazer</quote>. Como mencionado acima, realizar uma
busca cuidadosa no histórico das <link xlink:href="http://www.FreeBSD.org/search/search.html#mailinglists">listas
de discussão</link> é sempre uma boa
forma de se preparar.</para>
</listitem>
<listitem>
<para><emphasis>Seja educado.</emphasis> Praticamente
todas as pessoas que potencialmente podem trabalhar no
seu PR são voluntários. Ninguém
gosta de receber ordens para fazer algo que eles já
estão fazendo por alguma outra
motivação a qual não é a de
ganho financeiro. Esta é uma boa coisa para ter
sempre em mente num projeto de código
aberto.</para>
</listitem>
</itemizedlist>
</section>
<section>
<title>Antes de você iniciar</title>
<para>Antes de executar o programa &man.send-pr.1;,
certifique-se que a sua variável de ambiente
<envar>VISUAL</envar> (ou a <envar>EDITOR</envar> se a
<envar>VISUAL</envar> não estiver definida)
está definida com seu editor preferido.</para>
<para>Você também deve certificar-se de que o seu
sistema de entrega de emails esta funcionando corretamente. O
&man.send-pr.1; utiliza mensagens de email para enviar e
rastrear um relatório de problema. Se você
não pode enviar mensagens de email a partir da
máquina na qual está executando o
&man.send-pr.1;, os seus relatórios de problema
não irão chegar até a base de dados
GNATS. Para maiores detalhes de como configurar o sistema de
email no &os;, consulte o capítulo sobre <quote>Correio
Eletrônico</quote> no <link xlink:href="http://www.FreeBSD.org/doc/en_US.ISO8859-1/books/handbook/mail.html">Handbook
do FreeBSD</link>.</para>
<para>Certifique-se de que o seu sistema de email não
irá alterar a formatação da mensagem ao
encaminhá-la para o GNATS. Qualquer
<literal>patch</literal> que você enviar será
inutilizado, caso o seu sistema de email quebre
automaticamente as linhas, troque
tabulações por espaços em branco ou
altere os caracteres de mudança para uma nova linha,
etc. Entretanto, para as seções de texto
nós pedimos que você quebre manualmente as linhas
próximo dos 70 caracteres, desta forma a versão
web do PR poderá ser lida melhor.</para>
<para>Considerações similares se aplicam se
você estiver utilizando o <link xlink:href="&url.base;/send-pr.html">formulário web de
submissão de PR</link> ao invés de utilizar o
&man.send-pr.1;. Observe que operações de
copiar-e-colar possuem seus próprios efeitos colaterais
na formatação do texto. Em certos casos, pode
ser necessário usar o &man.uuencode.1; para garantir
que os patches cheguem sem modificações.</para>
<para>Finalmente, se a sua submissão será longa,
você deve preparar o texto do seu
relatório offline, desta forma nada será
perdido no caso de você ter problemas quando for
submetê-lo. Isto pode ser um problema, em especial,
se você estiver utilizando o <link xlink:href="&url.base;/send-pr.html">formulário
web</link>.</para>
</section>
<section>
<title>Anexando <literal>patches</literal> ou arquivos</title>
<para>As instruções abaixo se aplicam ao envio
de PRs por email:</para>
<para>O programa &man.send-pr.1; tem a capacidade de anexar
arquivos em um relatório de problemas. Você
pode anexar quantos arquivos desejar desde que os mesmos
possuam nomes únicos (i.e. o nome próprio do
arquivo, sem o caminho de diretório). Basta usar a
opção <option>-a</option> na linha de comando
para anexar os arquivos desejados:</para>
<screen>&prompt.user; <userinput>send-pr -a /var/run/dmesg -a /tmp/errors</userinput></screen>
<para>Não se preocupe com os arquivos binários,
eles serão encodados automaticamente de forma a
não perturbar o seu agente de correio.</para>
<para>Se você anexar um <literal>patch</literal>, tenha
certeza de utilizar a opção <option>-c</option>
ou <option>-u</option> no &man.diff.1; para criar um diff
contextual ou um diff unificado (o formato unificado é
preferido), e tenha certeza de especificar os números
de revisão exatos dos arquivos que você
modificou, desta forma o desenvolvedor que ler seu
relatório terá condições de
aplicá-los facilmente. Para problemas com o kernel ou
com os aplicativos do sistema base, um
<literal>patch</literal> para o &os.current; (o ramo HEAD do
CVS) é preferido uma vez que todo novo código
deve ser aplicado e testado primeiro nele. Depois que forem
realizados os testes apropriados, o código será
fundido ou migrado para o ramo &os.stable;.</para>
<para>Se você juntar um <literal>patch</literal>
no corpo do email, em vez de enviá-lo como um
arquivo anexo, você estará sujeito a
ocorrência de um problema bastante comum ocasionado
pela tendência de alguns clientes de email de converter
tabs em espaços, o que irá arruinar
completamente qualquer coisa que você tenha enviado
com intenção de que fosse parte de um
Makefile.</para>
<para>Não envie <literal>patches</literal> como anexos
usando <command>Content-Transfer-Encoding: quoted-printable
</command>. Isto irá realizar
<literal>character escaping</literal> e o
<literal>patch</literal> inteiro estará
inutilizado.</para>
<para>Observe também que incluir pequenos
<literal>patches</literal> em um PR é normalmente a
coisa certa a se fazer — particularmente quando ele
corrige o problema descrito no PR — grandes
<literal>patches</literal> e especialmente código novo,
que normalmente requerem uma revisão substancial antes
de serem incorporados, devem ser colocados em um servidor web
ou de FTP, e a url deve ser incluída no PR ao
invés do <literal>patch</literal> propriamente dito.
Os <literal>patches</literal> dentro de um email tendem a se
deformar, especialmente quando o GNATS está envolvido,
e quanto maior o patch, maior é a dificuldade para
ambas as partes em consertá-lo. Além de que, ao
colocar o <literal>patch</literal> na web, você pode
modificá-lo sem ter que reenviar o arquivo completo
como um <literal>followup</literal> do PR original.
Além disso, os grandes <literal>patches</literal>
simplesmente aumentam o tamanho do banco de dados, uma vez que
os relatórios de problema fechados não
são deletados, continuando a existir marcados como
<literal>closed</literal>.</para>
<para>Você deve observar que a menos que
especifique explicitamente no seu PR ou diretamente no seu
patch, qualquer correção que você envie
será considerada como estando licenciada sob os mesmos
termos do arquivo original que você modificou.</para>
</section>
<section>
<title>Preenchendo o template</title>
<para>As instruções abaixo se aplicam apenas ao
envio de PRs por email:</para>
<para>Quando você executar o programa &man.send-pr.1;,
você será apresentado a um template. O template
consiste em uma lista de campos, alguns dos quais
estarão pré-preenchidos, e alguns irão
possuir comentários explicando o seu propósito
ou então listando os valores aceitáveis.
Não se preocupe com os comentários, eles
serão removidos automaticamente se você
não modificá-los ou então os remova
você mesmo.</para>
<para>Na parte superior do template, logo abaixo das linhas
<literal>SEND-PR:</literal>, está o cabeçalho do
email. Você normalmente não necessita
modificá-lo, a menos que você esteja enviando o
relatório de problema a partir de uma máquina ou
de uma conta a qual pode enviar, mas não pode receber
emails, neste caso você deve configurar manualmente os
campos <literal>From:</literal> e <literal>Reply-To:</literal>
para o seu endereço de email real. Você
também pode querer enviar uma cópia do
relatório para você mesmo (ou para alguma outra
pessoa) através do uso de uma cópia carbono,
adicionando um ou mais endereços de email na linha de
cabeçalho <literal>Cc:</literal>.</para>
<para>Os campos de linha única descritos abaixo,
estão disponíveis apenas no template do
email:</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para><emphasis>Submitter-Id:</emphasis> Não altere
este campo. O valor padrão é
<literal>current-users</literal> e está correto,
mesmo se você estiver executando o
&os.stable;.</para>
</listitem>
<listitem>
<para><emphasis>Confidential:</emphasis> Não altere
este campo. O valor padrão é
<literal>no</literal>. Não tem sentido
alterá-lo já que não existem
relatórios de problema confidenciais no &os;
— o banco de dados de PR é
distribuído mundialmente pelo
<application>CVSup</application>.</para>
</listitem>
<listitem>
<para><emphasis>Severity:</emphasis> Escolha uma
opção entre <literal>non-critical</literal>,
<literal>serious</literal> ou <literal>critical</literal>.
Não faça escândalo; abstenha-se de
rotular seu problema como <literal>critical</literal> a
menos que ele realmente seja (por ex. questões de
corrupção de dados, grave retrocesso de
funcionalidade no -CURRENT em relação a
versão anterior, etc)ou de
<literal>serious</literal> a menos que seja algo que vai
afetar muitos usuários (Kernel panic ou travamentos
do sistema; Problemas com algum driver de dispositivo em
particular ou com utilitários de sistema). Os
desenvolvedores do &os; não irão
necessariamente trabalhar no seu problema mais
rápido se você inflar sua importância
uma vez que existem muitas outras pessoas que fizeram
exatamente isso — na verdade, alguns desenvolvedores
prestam pouca atenção a este campo por causa
disso.</para>
<note>
<para>Problemas de segurança
<emphasis>não</emphasis> devem ser submetidos
para o GNATS, pois todas as informações
no GNATS são de conhecimento público.
Por favor, envie estes problemas seguindo as nossas
<link xlink:href="http://security.freebsd.org/#how">diretrizes
sobre relatórios de segurança</link>.
</para>
</note>
</listitem>
<listitem>
<para><emphasis>Priority:</emphasis> Escolha uma
opção entre <literal>low</literal>,
<literal>medium</literal> ou <literal>high</literal>.
<literal>high</literal> deve ser reservada para os
problemas que afetam praticamente todos os
usuários do &os; e <literal>medium</literal> para
os problemas que vão afetar muitos
usuários.</para>
<note>
<para>Este campo tornou-se tão amplamente abusado que
perdeu quase que completamente seu objetivo.</para>
</note>
</listitem>
</itemizedlist>
<para>A próxima seção descreve os campos
que são comuns entre a interface por email e a
<link xlink:href="&url.base;/send-pr.html">interface web</link>:</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para><emphasis>Originator:</emphasis>
Por favor informe seu nome completo, seguido opcionalmente
pelo seu endereço de email entre colchetes.
Na interface de email, este campo é normalmente
pré-preenchido com o campo
<literal>gecos</literal> do usuário com o qual
você está atualmente logado.</para>
<note>
<para>O endereço de email que você utilizar
irá se tornar uma informação
pública e pode vir a se tornar disponível
para spammers. Você deverá ter um sistema
antispam funcional ou então deverá
utilizar uma conta temporária de email.
Contudo, por favor, lembre-se que se você
não utilizar uma conta de email válida,
nós não seremos capazes de entrar em
contato com você para fazer perguntas sobre o
seu PR.</para>
</note>
</listitem>
<listitem>
<para><emphasis>Organization:</emphasis> Campo livre para
o que você quiser colocar. Este campo não
é utilizado para nada significativo.</para>
</listitem>
<listitem>
<para><emphasis>Synopsis:</emphasis> Preencha este campo com
uma descrição curta e precisa sobre o seu
problema. A <literal>synopsis</literal> é
utilizada como o assunto do email do relatório de
problema, e também é utilizada na listagem
de relatório de problemas e resumos;
relatórios de problema com
<literal>synopses</literal> obscuras tendem a serem
ignorados.</para>
<para>Como mencionado acima, se o seu relatório de
problema inclui um <literal>patch</literal>, por favor,
inicie sua <literal>synopsis</literal> com
<literal>[patch]</literal> (incluindo os colchetes); se
você for um <literal>maintainer</literal> considere
adicionar <literal>[maintainer update]</literal>
(incluindo os colchetes) ao início da sua
<literal>synopsis</literal> e defina a
<quote>classe</quote> do seu PR para
<literal>maintainer-update</literal>.</para>
</listitem>
<listitem>
<para><emphasis>Category:</emphasis> Escolha uma categoria
adequada.</para>
<para>
A primeira coisa que você precisa fazer é
decidir em qual parte do sistema o seu problema
está. Lembre-se, o &os; é um sistema
operacional completo, o qual instala um kernel, as
bibliotecas padrão, muitos
<literal>drivers</literal> de dispositivos e um grande
número de utilitários (este conjunto
recebe o nome de <quote>sistema base</quote>). No
entanto, existem milhares de aplicativos adicionais na
Coleção de Ports. Você primeiro
precisa decidir se o problema está no sistema base
ou se está em algo que foi instalado através
da Coleção de Ports.</para>
<para>Aqui está uma descrição das
principais categorias:</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>
Se o problema é com o Kernel, com as
bibliotecas (tal como a biblioteca C padrão,
libc), ou com um <literal>driver</literal> de
dispositivo do sistema base, em geral você vai
usar a categoria kern. (Existem algumas
exceções; veja abaixo). Em geral, estas
são coisas que estão descritas nas
seções 2, 3 ou 4 das páginas de
manual.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>
Se o problema é com um programa binário,
tal como o &man.sh.1; ou o &man.mount.8;, primeiro
você precisa determinar se estes programas
pertencem ao sistema base ou se foram adicionados
através da coleção de ports. Se
você estiver na dúvida, você pode
executar um <command>whereis
nomedoprograma</command>, no
&os; por convenção todos os aplicativos
da coleção de ports são
instalados sob <filename>/usr/local</filename>, embora isso
possa ser alterado por um administrador de sistemas.
Para estes, você irá utilizar a categoria
<literal>ports</literal> (sim, mesmo que a categoria
do port seja <literal>www</literal>; veja abaixo). Se
a localização do aplicativo for
<filename>/bin</filename>, <filename>/usr/bin</filename>, <filename>/sbin</filename>, ou <filename>/usr/sbin</filename>, ele
faz parte do sistema base, e você
deverá utilizar a categoria
<literal>bin</literal>. (Alguns programas, como o
&man.gcc.1;, na prática utilizam a categoria
<literal>gnu</literal>, mas não se preocupe
com isso por agora.) Todos estes aplicativos
estão descritos nas seções 1 ou 8
das páginas de manual.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Se você acredita que o erro está no
script de inicialização
<literal>(rc)</literal>, ou em algum outro tipo de
arquivo de configuração não
executável, então a categoria indicada
será a <literal>conf</literal>
(configuração). Estas são coisas
descritas na seção 5 das páginas
de manual.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Se você encontrou um problema na
documentação (artigos, livros,
páginas de manual, etc.), a escolha
correta para a categoria é a
opção <literal>docs</literal>.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Se você está tendo problemas com as
<link xlink:href="http://www.FreeBSD.org">páginas web
do &os;</link>, a escolha apropriada é
<literal>www</literal>.</para>
<note>
<para>Independentemente se você está
tendo algum problema com um port chamado
<literal>www/nomedoport</literal>,
a categoria correta para o mesmo será
<literal>ports</literal>.</para>
</note>
</listitem>
</itemizedlist>
<para>Existem algumas categorias mais especializadas.</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>Se o problema pode ser classificado na
categoria <literal>kern</literal>, e está
relacionado ao subsistema USB, a categoria correta
será <literal>usb</literal>.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Se o problema pode ser classificado na categoria
<literal>kern</literal>, e está relacionado com
as bibliotecas de threads, a categoria correta
será <literal>threads</literal>.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Se o problema está localizado no sistema
base, mas está relacionado a nossa
aderência a padrões tais como o
&posix;, a categoria correta será
<literal>standards</literal>.</para>
</listitem>
<listitem>
<para>
Se o problema está relacionado a erros internos
de uma &java.virtual.machine; (&jvm;), mesmo que o
&java; tenha sido instalado a partir da
coleção de ports, você deve
selecionar a categoria <literal>java</literal>.
Problemas genéricos com o port do &java; devem
continuar sendo enviados na categoria
<literal>ports</literal>.</para>
</listitem>
</itemizedlist>
<para>Isto deixa tudo mais.</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>Se você está convencido de que o
problema irá ocorrer apenas na arquitetura do
processador que você está utilizando,
selecione uma categoria específica para a sua
arquitetura: geralmente <literal>i386</literal> para
máquinas compatíveis com a arquitetura
Intel de 32 bits, <literal>amd64</literal> para
máquinas AMD executando em modo 64 bits (o que
também inclui máquinas
compatíveis com a arquitetura Intel executando
em modo EMT64); e menos comumente
<literal>ia64</literal>, <literal>powerpc</literal>, e
<literal>sparc64</literal>.</para>
<note>
<para>Estas categorias são muitas vezes
utilizadas de forma indevida para problemas do
tipo <quote>Eu não sei</quote>. Em vez de
tentar adivinhar, por favor, apenas utilize a
categoria <literal>misc</literal>.</para>
</note>
<example>
<title>Uso correto da categoria específica de
arquitetura.</title>
<para>Você tem um computador comum (PC), e
acredita que encontrou um problema específico
com um chipset em particular ou com uma placa
mãe específica: A categoria correta
é <literal>i386</literal>.</para>
</example>
<example>
<title>Uso incorreto da categoria específica de
arquitetura.</title>
<para>Você está tendo problemas com uma
placa de expansão instalada em um barramento
bastante comum, ou um problema com um tipo
específico de disco rígido: neste
caso, é provável que o problema
ocorra em mais de uma arquitetura, e a categoria
correta seria <literal>kern</literal>.</para>
</example>
</listitem>
<listitem>
<para>Se você realmente não sabe onde
está o problema (ou o mesmo não parece
se encaixar nas categorias acima), utilize a categoria
<literal>misc</literal>. Mas antes de fazer isto,
pode ser uma boa idéia primeiro pedir ajuda na
&a.questions;. Você poderá ser orientado
à utilizar uma das outras categorias para
obter um melhor resultado.</para>
</listitem>
</itemizedlist>
<para>Aqui está a lista atual de categorias
(retirada do url <uri xlink:href="http://www.FreeBSD.org/cgi/cvsweb.cgi/src/gnu/usr.bin/send-pr/categories">http://www.FreeBSD.org/cgi/cvsweb.cgi/src/gnu/usr.bin/send-pr/categories</uri>):</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para><literal>advocacy:</literal> problemas
relacionados a imagem pública do &os;.
Obsoleta.</para>
</listitem>
<listitem>
<para><literal>alpha:</literal> problemas
específicos da plataforma Alpha.</para>
</listitem>
<listitem>
<para><literal>amd64:</literal> problemas
específicos da plataforma AMD64.</para>
</listitem>
<listitem>
<para><literal>arm:</literal> problemas
específicos da plataforma ARM.</para>
</listitem>
<listitem>
<para><literal>bin:</literal> problemas com os programas
de nível de usuário na base do
sistema.</para>
</listitem>
<listitem>
<para><literal>conf:</literal> problemas com os arquivos
de configuração, valores padrões,
etc.</para>
</listitem>
<listitem>
<para><literal>docs:</literal> problemas com as
páginas de manuais ou com a
documentação online.</para>
</listitem>
<listitem>
<para><literal>gnu:</literal> problemas com softwares
GNU, tais como &man.gcc.1; ou &man.grep.1;.</para>
</listitem>
<listitem>
<para><literal>i386:</literal> problemas
específicos da plataforma &i386;.</para>
</listitem>
<listitem>
<para><literal>ia64:</literal> problemas
específicos da plataforma ia64.</para>
</listitem>
<listitem>
<para><literal>java:</literal> problemas relacionados
com a Maquina Virtual &java;.</para>
</listitem>
<listitem>
<para><literal>kern:</literal> problemas com o kernel,
drivers de dispositivo (não específicos
à uma plataforma), ou bibliotecas do sistema
base.</para>
</listitem>
<listitem>
<para><literal>misc:</literal> Tudo aquilo que
não se encaixa numa das outras
categorias. (observe que não existe nada que
pertença verdadeiramente a esta categoria,
exceto os problemas com a infra estrutura de build e
de release. As falhas temporárias de
compilação do <literal>HEAD</literal>
não pertencem a esta categoria. Também
observe que é fácil para as coisas se
perderem nesta categoria).</para>
</listitem>
<listitem>
<para><literal>ports:</literal> problemas relacionados
com a Coleção de Ports.</para>
</listitem>
<listitem>
<para><literal>powerpc:</literal> problemas
específicos da plataforma &powerpc;.</para>
</listitem>
<listitem>
<para><literal>sparc64:</literal> problemas
específicos da plataforma &sparc64;.</para>
</listitem>
<listitem>
<para><literal>standards:</literal> problemas
relacionados a conformidade com os
padrões.</para>
</listitem>
<listitem>
<para><literal>threads:</literal> problemas relacionados
a implementação de threads no &os;
(especialmente no &os.current;).</para>
</listitem>
<listitem>
<para><literal>usb:</literal> problemas relacionados a
implementação do USB no &os;.</para>
</listitem>
<listitem>
<para><literal>www:</literal> mudanças e
melhorias no web site do &os;.</para>
</listitem>
</itemizedlist>
</listitem>
<listitem>
<para><emphasis>Class:</emphasis> Escolha uma das seguintes
opções:</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para><literal>sw-bug:</literal> bugs de
software.</para>
</listitem>
<listitem>
<para><literal>doc-bug:</literal> erros na
documentação.</para>
</listitem>
<listitem>
<para><literal>change-request:</literal>
solicitação de novas funcionalidades
ou de alterações em funcionalidades
existentes.</para>
</listitem>
<listitem>
<para><literal>update:</literal>
atualizações para o ports ou para
outros softwares de terceiros.</para>
</listitem>
<listitem>
<para><literal>maintainer-update:</literal>
atualizações de ports pelos quais
você é o responsável.</para>
</listitem>
</itemizedlist>
</listitem>
<listitem>
<para><emphasis>Release:</emphasis> É a versão
do &os; que você está utilizando. Este campo
é preenchido automaticamente pelo &man.send-pr.1; e
só necessita ser alterado se você estiver
enviando o relatório de problema de um sistema
diferente do que apresenta o problema.</para>
</listitem>
</itemizedlist>
<para>Finalmente, há uma série de campos de
várias linhas:</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para><emphasis>Environment:</emphasis> Este campo
deve descrever, da forma mais precisa
possível, o ambiente no qual o problema foi
observado. Isto inclui a versão do sistema
operacional, a versão do programa ou do arquivo
específico que contém o problema, e qualquer
outro item relevante tal como a configuração
do sistema, outros softwares instalados que tenham
influência no problema, etc. — ou seja,
simplesmente tudo o que um desenvolvedor precisar saber
para reconstruir o ambiente no qual o problema
ocorreu.</para>
</listitem>
<listitem>
<para><emphasis>Description:</emphasis> Uma
descrição precisa e completa do problema
que você esta experimentando. Tente evitar
especular sobre as causas do problema a menos que
você tenha certeza de que está no caminho
certo, do contrário você pode induzir o
desenvolvedor a fazer suposições incorretas
sobre o problema.</para>
</listitem>
<listitem>
<para><emphasis>How-To-Repeat:</emphasis> Um resumo com as
ações que você precisa executar para
reproduzir o problema.</para>
</listitem>
<listitem>
<para><emphasis>Fix:</emphasis> Preferencialmente um
<literal>patch</literal>, ou no
mínimo um <literal>workaround</literal> (o que
não só ajuda as outras pessoas que
estão com o mesmo problema, como também
auxilia o desenvolvedor a entender melhor a causa do
problema), mas se você não tem nenhuma
idéia consistente, é melhor deixar este
campo em branco do que especular.</para>
</listitem>
</itemizedlist>
</section>
<section>
<title>Enviando o relatório de problemas</title>
<para>Se você está utilizando o
&man.send-pr.1;:</para>
<para>Uma vez que você tenha terminado de preencher o
template, salve-o, e saia do editor de texto, ao fazer isto o
&man.send-pr.1; irá lhe perguntar se você deseja
<prompt>s)end, e)dit or a)bort?</prompt>. Para ir em frente e
enviar o relatório de problema pressione
<userinput>s</userinput>, caso você queira voltar ao
editor para realizar alguma alteração pressione
<userinput>e</userinput>, ou então pressione
<userinput>a</userinput> para cancelar o envio. Se você
optar por abortar, o seu relatório de problema
irá permanecer no seu disco rígido (o
&man.send-pr.1; irá lhe informar o nome do arquivo
antes de finalizar), assim você poderá
editá-lo quando for mais conveniente, ou poderá
transferi-lo para um sistema com uma melhor
conectividade, no qual poderá enviá-lo usando a
opção <option>-f</option> com o
&man.send-pr.1;:</para>
<screen>&prompt.user; <userinput>send-pr -f ~/my-problem-report</userinput></screen>
<para>Este comando irá ler o arquivo especificado,
validar o seu conteúdo, remover os comentários
e enviar o seu PR.</para>
<para>Se você está utilizando o <link xlink:href="&url.base;/send-pr.html">formulário
web</link>:</para>
<para>Antes de pressionar o botão
<literal>submit</literal> para enviar o seu relatório,
você terá que preencher um campo com o texto
exibido na imagem de captcha exibida no final do
formulário. Infelizmente esta medida teve de ser
adotada devido ao mau uso do mesmo por sistemas automatizados
e por alguns indivíduos mal intencionados. É um
mal necessário do qual ninguém gosta.
Por favor, não peça para
removê-lo.</para>
<para>
Recomendamos <emphasis>fortemente</emphasis> que você
salve o seu trabalho em algum outro lugar antes de
pressionar o botão <literal>submit</literal>. Um
problema comum e que ocorre com muitos usuários
é a visualização de uma imagem de
captcha velha exibida a partir do cache do navegador. Se
isso acontecer com você o seu envio será
rejeitado e você poderá perder o seu
trabalho.</para>
<para>Se você, por qualquer motivo, não conseguir
visualizar as imagens, e também estiver impossibilitado
de utilizar o &man.send-pr.1;, por favor, aceite nossas
desculpas por está inconveniência e envie seu
relatório de problema por e-mail para a equipe de
bugbusters do &os;, no endereço
<email>freebsd-bugbusters@FreeBSD.org</email>.</para>
</section>
</section>
<section xml:id="pr-followup">
<title>Acompanhamento</title>
<para>
Depois que seu relatório de problema tiver sido entregue,
você receberá uma confirmação por
e-mail com o número de rastreamento que foi
atribuído ao mesmo e uma URL a
qual você poderá utilizar para consultar o status
do seu PR. Com um pouco de sorte, alguém irá se
interessar pelo seu problema e tentará resolvê-lo,
ou, conforme o caso explicar porque não se trata de um
problema. Você será notificado automaticamente de
qualquer mudança de status, e irá
receber uma cópia de qualquer comentário ou
correção que alguém venha a anexar à
trilha de auditoria do seu relatório de problema.</para>
<para>Se alguém lhe requisitar alguma
informação adicional, ou se você
lembrar de algo ou descobrir algo que você não
tenha mencionado no seu relatório inicial, por favor
utilize um dos dois métodos abaixo para enviar uma
atualização:</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para>A forma mais fácil é utilizar o link e
<literal>followup</literal> existente na página web
individual de cada PR, a qual pode ser encontrada a partir
da <link xlink:href="http://www.FreeBSD.org/cgi/query-pr-summary.cgi?query">
página de busca de relatórios</link>. Ao
clicar no link será aberta uma janela do seu
cliente de e-mail com os campos <literal>To:</literal> e
<literal>Subject:</literal> já corretamente
preenchidos (se o seu navegador estiver configurado
corretamente para fazer isto).</para>
</listitem>
<listitem>
<para>Alternativamente, você pode apenas enviá-lo
para &a.bugfollowup;, certificando-se de que o número
de rastreamento está incluso no
<literal>Subject:</literal> de forma que o sistema de
acompanhamento de bugs tenha como saber em qual
relatório de problema ele deve anexar o material
recebido.</para>
<note>
<para>Se você <emphasis>não</emphasis> incluir
o número de rastreamento, o GNATS irá se
confundir e criará um relatório de problema
completamente novo, o qual será atribuído ao
administrador do GNATS, e então o seu
<literal>followup</literal> irá ficar perdido
até que alguém tenha tempo de arrumar a
bagunça, o que pode levar dias e até mesmo
semanas para ocorrer.</para>
<para>Forma errada:</para>
<programlisting>Subject: Sobre o PR que eu enviei</programlisting>
<para>Forma correta:</para>
<programlisting>Subject: Re: ports/12345: problemas de compilação do foo/bar</programlisting>
</note>
</listitem>
</itemizedlist>
<para>Se o relatório de problema permanecer aberto depois
que o problema já tiver sido resolvido, basta enviar um
follow-up (da forma descrita acima) informando que o PR pode
ser fechado, e se possível, explicando como e quando o
problema foi corrigido.</para>
</section>
<section xml:id="pr-problems">
<title>Se você está tendo problemas</title>
<para>A maioria dos PRs que chegam ao sistema é processada
rapidamente; entretanto em alguns momentos o GNATS fica lento e
você pode não receber o seu email de
confirmação de imediato, levando 10 minutos ou
mesmo um pouco mais para recebê-lo. Por favor, tente ser
paciente.</para>
<para>Além disso, uma vez que o GNATS recebe tudo por
email, é absolutamente vital que o &os; processe todas as
mensagens que chegam utilizando filtros antispam. Se você
não receber o email de confirmação em
até duas horas, você pode ter sido barrado por este
sistema; Neste caso, por favor, entre em contato com o
adminisrador do GNATS no endereço
<email>bugmeister@FreeBSD.org</email> e peça
ajuda.</para>
<note>
<para>
Dentre as medidas antispam que utilizamos existe uma a qual
verifica a aderência da sua mensagem em
relação a uma série de abusos comums em
emails baseados em HTML (embora o sistema não
necessariamente invalide uma mensagem devido a mera
inclusão de código HTML no PR).
Recomendamos fortemente que você evite utilizar
emails no formato HTML quando estiver enviando um PR:
Não apenas é provável que a sua
mensagem seja bloqueada pelos filtros, como ela
também irá prejudicar o banco
de dados. O bom e velho email em texto puro é
fortemente preferido.</para>
</note>
<para>Em raras ocasiões você irá se deparar
com um bug do GNATS pelo qual um PR será aceito,
receberá um número de rastreamento, mas
não irá aparecer na lista de PRs em nenhuma
consulta realizada no web site.
O que pode ter ocorrido é que o índice do banco de
dados ficou fora de sincronia com o próprio banco de
dados. Uma forma de testar se é isto que esta
acontecendo com você é acessar um PR individual
qualquer listado a partir do <link xlink:href="http://www.FreeBSD.org/cgi/query-pr.cgi">formulário
de busca</link>, e substituir o numero do PR na URL pelo seu e
verificar se ele carrega normalmente. Se ele carregar, por
favor, notifique os administradores do GNATS no endereço
<email>bugmeister@FreeBSD.org</email>. Observe que existe uma
tarefa agendada no <literal>cron</literal> que reconstrói
periodicamente o banco de dados, de forma que a menos que
você esteja com pressa, nenhuma ação
será necessária.</para>
</section>
<section xml:id="pr-further">
<title>Leituras complementares</title>
<para>Esta é uma lista com material de referência
recomendado sobre boas práticas para se escrever e
processar um relatório de problema. Esta lista
não tem por objetivo ser uma lista completa.</para>
<itemizedlist>
<listitem>
<para><link xlink:href="http://www.chiark.greenend.org.uk/~sgtatham/bugs.html">
Como reportar bugs de forma efetiva</link>— Um
excelente ensaio por Simon G. Tatham sobre a
elaboração de relatórios de problemas
eficientes (não é especifico sobre o
&os;).</para>
</listitem>
<listitem>
<para><link xlink:href="&url.articles.pr-guidelines;/article.html">Guia de como
lidar com relatórios de problemas</link> —
Uma percepção valiosa sobre como os
desenvolvedores do FreeBSD devem lidar com os
relatórios de problemas.</para>
</listitem>
</itemizedlist>
</section>
<index/>
</article>